Ribeira Brava lança 1ªpedra da Casa da Memória do Carnaval do país

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Ribeira Brava, este concelho de zonas dispersas tem encurtado as distâncias quando se fala de traçar objectivos para alcançar metas que fazem dos sonhos uma realidade.

Vários exemplos podem ser citados para comprovar estas conquistas. Mas reservemo-nos ao Carnaval. Este importante evento tem vindo a ganhar notoriedade no país e no mundo e, Ribeira Brava e São Nicolau já ganharam o seu lugar ao sol.

No ano passado entre vários e ilustres visitantes tivemos a presença do ministro da Cultura, Dr. Mário Lúcio. Foi nesse mesmo ano, de 2012 que Ribeira Brava acolheu a II edição do Fórum Cultural Nacional que versou sobre o Carnaval…enfim várias têm sido as amostras de que este Carnaval tão bem falado que já não é só dos ribeira-bravenses.

É no Carnaval que artistas, dando o melhor si, se revelam trazendo às ruas um espectáculo de cores, luzes e sons dignos do nome de arte.

E querendo perpetuar esses trabalhos de muitas horas e muitos dias é que a Câmara Municipal lançou a primeira pedra da Casa da Memória do Carnaval, iniciativa pioneira no país.

Este foi mais um passo no desenvolvimento das economias criativas, um desiderato do Ministério da Cultura, da Câmara Municipal da Ribeira Brava e dos grupos carnavalescos.

A Casa da Memória do Carnaval deverá, por isso, ser uma união entre a autarquia, os grupos e todos os amantes das festas do Rei Momo e preservar aquilo que muitas gerações têm vindo a fazer desde os anos trinta do séc XX.

Estrategicamente localizada à entrada da cidade, o edifício secular, onde foi a antiga residência dos Nazarenos, vai passar por um processo de requalificação.

A ideia passa por manter a volumetria do edifício, as fachadas, cobertura em telha, respeitando os traços arquitetónicos que o caracterizam. Preservando também a memória daqueles que projectaram a infraestrutura.

Mas  nível interno a estrutura será totalmente reorganizada.De um edifício com características residenciais transformar-se-á em um edifício cultural, direcionado para a sociedade.

 No piso térreo é proposto: uma secretária (recepção de visitantes), salão de exposições, arrecadação e instalação sanitária feminina e masculina. Através do piso terreno propõe-se uma escada que dará acesso a uma sala, designadamente “open space “ para exposições, conferências, formações, atelier entre outras atividades recreativas e culturais.

Atendendo à multiplicidade de  funções a serem acolhidas no open space, haverá espaço para uma pequena sala – arrecadação-  no 1º andar.
Propõe-se também que os revestimentos interiores sejam enquadrados nas características arquitetónicas originais, como por exemplo a utilização de lâminas de madeira nos pavimentos, afigurando-se ao tradicional soalho.

 A primeira pedra foi lançada no dia 08 de Fevereiro, juntamente com o sr. Embaixador da França.

 E assim, pedra a pedra, vamos construindo a nossa Casa da Memória do Carnaval fazendo deste município um farol em relação ao Carnaval e trabalhar com os grupos a fazer história em termos daquilo que é a sustentabilidade do evento.